QUÍMICOS: como essa indústria fundamental para qualquer nação gere seu Capital Empregado em tributos

QUÍMICOS: como essa indústria fundamental para qualquer nação gere seu Capital Empregado em tributos

30 de setembro de 2021

#NutaxNaB3 é a nova série da Nutax onde traremos análises da carga tributária de companhias de capital aberto e transmitiremos conceitos importantes de gestão de impostos, a partir indicadores de performance que podemos encontrar nas demonstrações financeiras e demais relatórios publicados pelas maiores empresas do Brasil.

 

TEMA 3: QUÍMICOS: como essa indústria fundamental para qualquer nação gere seu Capital Empregado em tributos

Indústria Química e Capital Empregado

A Indústria Química está no centro das discussões sobre a redução gradual dos Incentivos Fiscais. Trata-se de uma indústria estratégica para cadeia logística de qualquer país, o que se acentuou com os gargalos de logística expostos e agravados pela pandemia do COVID-19.

 

Ao analisarmos os resultados de nosso levantamento sobre o impacto da carga tributária nos fluxos de caixa das empresas Químicas da B3, constatamos que os resultados podem, curiosamente variar por empresa e por segmento.

 

No segmento de Petroquímicos, pudemos notar a Braskem (BRKM5), maior saldo e maior ROL de todo o subsetor químico, com um saldo de ativos fiscais de R$ 2,1 bilhões, equivalentes a 3,5% de sua receita líquida de 2020. O percentual é alto, porém menor do que os 4,6% de média no subsetor de Alimentos Processados.

 

O problema parece ser, assim, relativamente menor no segmento petroquímico, que possui inclusive exemplo da Dexxos (DEXP3), que apresentou Capital Empregado negativo, ou seja, os tributos a pagar são maiores do que os créditos a recuperar, em uma dinâmica tributária que acaba por colaborar com a geração de caixa do negócio.

 

Já o segmento de Fertilizantes, curiosamente também ligado ao agronegócio, apresentou as duas representantes negociadas na B3 com saldo positivo de Capital Empregado de tributos, com percentuais relativamente elevados de ativos fiscais sobre a ROL do período, com 20,2% para a Fertilizantes Heringer (FHER3) e 10,2% para a Nutriplant (NUTR3).

No segmento de Químicos Diversos, temos novamente dois players com resultados opostos.

 

A Unipar (UNIP6) apresentou um resultado positivo de fluxo de caixa de tributos, tendo gerado no ano mais de R$ 200MM de caixa com sua dinâmica tributária.

 

A Crystal (CRPG5), de outro lado, apresentou saldo de tributos a recuperar equivalentes a 2,3% da receita líquida do período.

 

A análise dos resultados do subsetor químico, nos mostra de forma clara como os tributos podem ser colaboradores com a geração de caixa de um negócio e os casos em o caixa gerado acaba sendo, pelo contrário, consumido pela dinâmica perversa dos tributos.

 

Gostou do resultado do nosso levantamento? Vem muito mais por aí!

 

Acompanhe os próximos posts para conhecer as respostas para essas e muitas outras dúvidas sobre o tema.

 

Conheça a metodologia utilizada em nosso levantamento (clique aqui) e acompanhe semanalmente em nosso blog e em nossas redes sociais, todas as análises deste levantamento inédito sobre a gestão tributária e fluxos de caixa realizado pelos experts em gestão de impostos da Nutax.

 

 

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